“Todas as tendências egoístas que há nos homens, o culto de si próprios e o desprezo pelos outros, têm origem na organização atual das relações entre os homens e as mulheres.”John Stuart Mill
Estamos nos tornando vaidosos. E a quem diga que nunca fomos distintos, não estaria errado em assim acreditar. Vaidade já era conhecida em tempos bíblicos e já era atacada e se consolidou pecado para os cristãos. A revolução não está na vaidade em si, esta na frouxidão. O vaidoso hoje vive tempos críticos em que a vaidade submete o indivíduo a constante provação. Somos narcisos frágeis! A provocação sentida pelo indivíduo vaidoso certamente não é nova, a constante necessidade de comprovação, no entanto, é.
Entre uma curtida no Facebook ou no Instagram o ser humano vive o pesadelo de não ser aceito, não ser belo suficiente ou não ser popular, em resumo, somos indiscutivelmente vaidosos patéticos emotivos e cada curtida ancoramos rapidamente na auto aprovação. E expandindo nossos ciclos de influencia, expandimos também o conceito de aprovação, se antes meia dúzia de palmas nos bastavam agora 30 curtidas são uma vergonha, 100 ou 200 era o que devíamos esperar. As redes sociais fizeram do vaidoso, antes escravo de um grupo, um escravo da humanidade toda. E um escravo que não só se submete à aprovação, também se submete a falta de liberdade - se tudo preciso compartilhar, se minha vida nos mais desinteressantes detalhes precisa de holofotes tudo deve ser publicado, então: Tudo é compartilhável !
Adorei o post, muito legal ! Sucesso com o blog - beijos maite
ResponderExcluirhttp://maiteaissa.com/ - da uma passadinha no meu blog, ele ta cheio de novidades
Obrigada Maitê!! Que bom que você gostou e se interessar em mais postes legais assim se inscreva no blog..
ResponderExcluire com certeza vou dar uma olhadinha no seu. Beijos